A eurodeputada grega Eva Kaili afirma a sua inocência perante as alegações de participação num organização criminosa de branqueamento de capitais e corrupção relacionada com o Qatar, país anfitrião do Campeonato Mundial de Futebol de 2022.
O advogado de Eva Kaili, Michalis Dimitrakopoulos, citado pelo “Politico”, garantiu que a sua cliente “não tem nada a ver com suborno no Qatar”.
Kaili foi detida pela polícia belga depois de terem encontraram quantias avultadas de dinheiro numa casa particular, várias centenas de milhares de euros numa mala presa num hotel de Bruxelas e também dinheiro no apartamento de Kaili. “Não tenho ideia se o dinheiro foi encontrado ou quanto foi encontrado”, disse Michalis Dimitrakopoulos.
Dimitrakopoulos referiu que o pai de Kaili, Alexandros Kaili, que foi preso como parte da operação belga, mas entretanto já foi libertado, disse que nenhuma restrição lhe foi imposta e que “ele está livre se quiser vir para a Grécia”.
Os bens da família de Kaili na Grécia também foram congelados pela autoridade grega de combate à lavagem de dinheiro. Michalis Dimitrakopoulos pretende dar entrada a um recurso amanhã contra essa decisão.
Esta terça-feira também ficou conhecido que a eurodeputada grega foi destituída do seu cargo de vice-presidente do Parlamento Europeu. A decisão foi aprovada com 625 votos a favor, um contra e duas abstenções.
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