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Bispo auxiliar de Lisboa defende que abusos sexuais na Igreja não “mancham” JMJ

“Mancha indelével é um jovem ou uma criança ter sofrido um abuso. Para as Jornadas Mundiais da Juventude e para a notoriedade da igreja, seja lá para o que for, nada se compara ao sofrimento vivido por alguém tenha sido vítima de um crime destes, tudo o resto é secundário”, afirmou Américo Aguiar, sobre as JMJ que vão decorrer em agosto.
Papa Francisco
16 Fevereiro 2023, 10h32

O bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar, defendeu que os casos de abusos sexuais na igreja católica portuguesa não representam uma mancha para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).

“Mancha indelével é um jovem ou uma criança ter sofrido um abuso. Para as Jornadas Mundiais da Juventude e para a notoriedade da igreja, seja lá para o que for, nada se compara ao sofrimento vivido por alguém tenha sido vítima de um crime destes, tudo o resto é secundário”, afirmou Américo Aguiar, sobre as JMJ que vão decorrer em agosto.

O bispo apontou que “agora é o momento de lermos o relatório e de quem de direito tomar as decisões que são urgentes e inadiáveis para que não volte a acontecer”.

Relativamente às jornadas Mundiais da Juventude, Américo Aguiar pediu ainda “aos portugueses que confiem que a JMJ é algo muito positivo para os jovens portugueses, não só católicos, mas para a juventude do mundo inteiro”.

Esta semana, a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica revelou que recebeu 512 testemunhos validados relativos a 4.815 vítimas entre 1950 e 2022. Segundo o coordenador da Comissão, os crimes registados ocorreram em seminários, colégios internos, instituições de acolhimento, confessionários e casas do padre.

 

 

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