Além de factores como a população jovem e a acessibilidade ao serviço, Miguel Geraldes destacou, no âmbito da conferência “Doing Business Angola”, que teve lugar esta terça-feira, o “aumento concorrencial no mercado” das telecomunicações neste país.
A Mota-Engil nasceu em Angola e continua presente no país até hoje. Esta longa ligação levou a empresa a conseguir contornar todos os obstáculos que possam surgir aos recém-chegados.
Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola sugere que os diferentes desafios e paradigmas económicos que existem entre Portugal e Angola são oportunidades para investimentos.
“Não podemos cair na armadilha de adaptar o que vem de fora, mas não podemos esquecer que qualquer investidor que vem de fora vem à espera de encontrar os padrões internacionais que vê noutros processos, noutras jurisdições”, disse hoje o advogado Hugo Moredo Santos.
“Há um novo paradigma. O Estado tem que se retirar da esfera privada”, afirmou Indira Campos no painel “Privatizações: efeitos e perspectivas” na conferência “Doing Business Angola” que tem lugar esta terça-feira em Lisboa.
“São empresas que vão atrair bastante interesse pela dimensão, expetativa, pela reestruturação prévia para se adaptarem para estarem presentes em mercado”, disse Paulo Trindade Costa, partner da Vieira de Almeida.