Da esquerda à direita, as críticas ao Programa de Estabilidade 2023-2027 foram muitas e variadas: falta de ambição, de planeamento, de apoio real às famílias e empresas e até de seriedade, com acusações de propaganda e truques contabilísticos.
Na apreciação do Programa de Estabilidade (PE) 2023-2027, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) considera que o documento que será discutido na tarde desta quarta-feira no Parlamento “desilude no conteúdo programático que apresenta para o rumo das finanças públicas até 2027”.
“Continuamos a diminuir os impostos sobre o trabalho. São mais dois mil milhões de euros de redução de IRS para as famílias portuguesas até 2027”, destacou o primeiro-ministro.
A Assembleia da República discute hoje o Programa de Estabilidade apresentado por Fernando Medina ao país e a Bruxelas no dia 17 de abril. Nova sessão da comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da TAP chama ao Parlamento vários representantes sindicais. Jerónimo Martins e NOS apresentam resultados do primeiro trimestre.
O Conselho projeta que o peso dos juros nas contas públicas nacionais não venha a ser tão penalizador como teme o Governo, lamentando ainda a perda consecutiva de robustez dos quadros plurianuais e o conjunto avulso de medidas que, sem integração, constituem apenas “um plano sem ação”.