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Já caiu em algum destes 5 erros ao contratar seguros?

Contratar um seguro é uma medida inteligente para proteger os seus bens, saúde e até mesmo a sua vida financeira. Mas há erros comuns em que pode cair.
14 Maio 2024, 10h43

Muitas vezes, as pessoas cometem erros ao escolher o seguro adequado para a sua situação, o que pode resultar em dores de cabeça no futuro. Neste artigo do ComparaJá, destacamos os cinco erros mais comuns ao contratar seguros e como evitá-los para garantir uma proteção eficaz e tranquila.

Para que serve um seguro?

Um seguro é um acordo entre duas partes: segurador e segurado. O primeiro assume um determinado número de coberturas caso ocorra um sinistro ao segundo. Se esse cenário acontecer, o segurador encarrega-se do pagamento de indemnizações consoante o capital seguro acordado.

Para celebrar o contrato de seguro, o segurado fica encarregue de pagar o prémio do seguro. Este contrato, denominado de apólice do seguro, incorpora assim estas duas vertentes: as coberturas que o segurador se responsabiliza, e o valor atribuído ao prémio que o cliente terá de pagar.

Erros ao contratar seguros

Existe uma lista de cerca de mais de 200 seguros obrigatórios para certas atividades profissionais, divididos em diversas categorias, como por exemplo acidentes de trabalho, acidentes pessoais, danos, doença, incêndio, responsabilidade civil e vida. É importante não cometer os principais erros na contratação deste tipo de produto.

1. Não avaliar as necessidades de forma adequada

Um dos erros mais comuns ao contratar seguros é não avaliar as suas necessidades com precisão. Muitas pessoas acabam a optar por coberturas que não são adequadas à sua situação específica. Antes de contratar um seguro, considere fatores como estilo de vida, saúde, propriedades e responsabilidades financeiras.

Por exemplo, se comprar um carro novo, pode optar por contratar um seguro de responsabilidade civil, que cobre as necessidades básicas e é o necessário por lei. No entanto, visto que o carro é novo, não compensará mais contratar um seguro de danos próprios?

2. Escolher rapidamente o seguro mais barato

Optar pelo seguro mais barato pode parecer inicialmente uma escolha económica, no entanto, esta escolha pode resultar numa cobertura inadequada quando mais precisar dele. É crucial avaliar não apenas o preço do seguro, mas também a amplitude e qualidade da cobertura oferecida. 

Compare as políticas de diferentes seguradoras e verifique se oferecem os benefícios necessários para proteger os seus interesses. Imagine que quer contratar um seguro de saúde: para tal, vê várias opções no mercado e escolhe uma opção na seguradora A. Após o período de carência, precisa de fazer uma limpeza dentária e vai ao dentista. Assim que sai e apresenta a fatura à seguradora, ela responde que não tem cobertura de estomatologia, e que portanto não há direito a qualquer reembolso. Se apenas for ao dentista de seis em seis meses, talvez mantenha este seguro. Mas se tiver alguma questão, por exemplo uma cárie ou necessidade de pôr um aparelho ortodôntico, talvez queira repensar o seguro de saúde que contratou.

3. Não ler todos os detalhes do contrato

Muitas pessoas cometem o erro de não ler os detalhes do contrato antes de assinar. É importante entender completamente os termos e condições (gerais e particulares) da apólice de seguro, incluindo exclusões, limitações e obrigações do segurado. 

As condições gerais são cláusulas já previamente estipuladas pela seguradora, destinadas a situações de risco com características muito semelhantes. Já as condições particulares ou especiais são incluídas na apólice mediante a escolha do segurado. Estas podem diferir muito consoante o tipo de seguro contratado e as características do tomador do seguro. Não hesite em fazer perguntas para esclarecer qualquer dúvida e garantir que está ciente de todos os aspectos do contrato, antes de assinar.

4. Não revelar algumas informações relevantes

Ocultar informações relevantes ao solicitar um seguro, seja de saúde ou recheio, pode resultar em problemas no futuro. Se omitir detalhes importantes, como histórico médico ou informações sobre propriedades, a sua seguradora pode negar uma reclamação ou até mesmo cancelar a sua apólice. 

Seja transparente ao fornecer informações para solicitar um seguro, de forma a garantir que a apólice seja válida quando necessário. De nada serve ter um seguro de recheio da sua casa, se quando acontecer alguma coisa a alguns bens descobrir que afinal não os tinha segurados corretamente.

5. Não fazer uma boa pesquisa sobre a seguradora

Escolher uma seguradora confiável é tão importante quanto escolher o tipo certo de seguro. Antes de comprar uma apólice, pesquise sobre a reputação e a estabilidade financeira da seguradora. Pode começar por verificar junto da ASF (Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões) se se trata de uma entidade autorizada.

Evitar estes erros ao contratar seguros pode ajudar a obter a proteção mais adequada às suas necessidades e evitar surpresas desagradáveis no futuro. Ao avaliar cuidadosamente as necessidades, comparar opções, ler os detalhes do contrato, fornecer informações precisas e rever regularmente a tua cobertura, e ao escolher uma seguradora respeitável, pode garantir uma experiência de seguro tranquila e eficaz. Lembre-se sempre de procurar orientação profissional qualificada para tomar decisões informadas.

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