A Inteligência Artificial (IA) generativa vai transformar o sistema bancário, permitindo acelerar os processos e inovar na oferta de produtos. E o sector está a preparar-se para dar este passo. A maioria dos bancos pretende atualizar os seus sistemas de dados para poder usar esta tecnologia, de acordo com o mais recente inquérito da Bain & Company aos bancos.
“A evolução da IA generativa transforma os dados num ativo ainda mais notável e valioso. Os dados não estruturados, tanto dentro como fora do banco, podem agora ser incorporados para produzir informações valiosas sobre o comportamento dos clientes”, refere a Bain & Company.
De acordo com o seu mais recente inquérito, “mais de 80% dos inquiridos planeiam atualizar a sua arquitetura de dados nos próximos três anos”, com o objetivo de “cumprir os requisitos regulamentares relacionados com o tratamento dos dados e de acelerar o progresso em direção à análise avançada”.
“À medida que o uso da tecnologia se vai disseminando, muitos bancos começam a aperceber-se que precisam de uma postura mais abrangente do que as atuais provas de conceito e os casos de uso isolados”, refere Clara Albuquerque, notando que “esta onda crescente de introduções tecnológicas está a exigir um foco mais pronunciado na gestão de custos, recursos e perfis de risco, sem afetar a inovação que cria valor para os clientes e o banco”.
A partner da Bain & Company afirma ainda que “não há dúvida de que a IA generativa será cada vez mais disruptiva nos processos e na relação com os clientes. Porém, se for implementada de forma inteligente, a tecnologia vai permitir aos bancos servir melhor os clientes e melhorar a sua economia”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com