Aumento da temperatura, degelo, subida do nível do mar ou fenómenos atmosféricos extremos são alguns dos temas que mais têm contribuído para colocar o investimento sustentável entre as prioridades de parte significativa dos gestores e investidores, que hoje a encaram como mais do que uma buzzword, não apenas na vertente ambiental, mas também social e de gestão, com questões como o “clima interno das empresas” e a transparência no “governo das sociedades” a ganhar peso crescente.
Esta realidade é já considerada por mais de 40% dos investidores portugueses e para a mesma percentagem de europeus, releva o Schroders Global Investor Study 2020, um estudo que auscultou mais de 23 mil pessoas que efetuam investimentos regularmente, em 32 países e territórios por todo o mundo.
44% dos portugueses já investe em fundos de investimento sustentável, um pouco mais do que em 2018 (41%) e a principal razão relaciona-se com o “impacto ambiental” (37% de respostas). A probabilidade destes fundos proporcionarem retornos superiores é o segundo motivo mais apontado (34%), a comprovar que para mais de um terço dos investidores sustentabilidade e rentabilidade são já objetivos conciliáveis.
Investimento sustentável: três áreas prioritárias para gestores de ativos
Neste sentido, os gestores de ativos têm um papel central na construção de soluções e opções de investimento que prossigam retornos apetecíveis e simultaneamente sustentáveis em termos Ambientais, Sociais e de Gestão (ESG – Environmental, Social and Governance).
Nesta sua missão, destacam-se três grandes vertentes:
1. Construção de carteiras sustentáveis – selecionando ações de empresas com estratégias de ESG corretas (excluindo as que correm riscos excessivos por não as cumprirem), influenciando as empresas onde investem para a adoção de comportamentos sustentáveis de longo prazo e exercendo o seu direito de voto enquanto acionista interessado na gestão sustentável e sólida do negócio.
97% dos investimentos feitos pela Schroders já seguem critérios ESG e a gestora de ativos está a trabalhar para alcançar 100% até final de 2020. Este compromisso constitui uma garantia de que a sustentabilidade é transversal a todos os fundos de investimento que disponibiliza.
2. Oferta de fundos orientados à sustentabilidade – capazes de potenciar os benefícios que resultam da atividade das empresas e setores melhor posicionados nos temas centrais de sustentabilidade, sejam eles mitigar os efeitos das alterações climáticas, promover a transição para uma economia de baixo carbono ou atuar noutros setores que perspetivem valor sustentável a longo prazo – substitutos dos plásticos por exemplo -, como o Schroder ISF* Global Climate Change Equity.
3. Partilha de informação e aconselhamento especializado – que permita aos investidores uma escolha mais esclarecida. Este é um aspeto particularmente relevante se tivermos em conta outra das conclusões apontadas pelo Schroders Global Investor Study 2020: que perto de metade dos investidores portuguese (48%) referem só ter informações sobre investimento sustentável por parte os seus consultores financeiros se estas lhes forem solicitadas.
A falta de informação parece continuar a condicionar parte das opções pelo investimento sustentável, com 93% dos inquiridos a assumir que necessita de mais dados para perceber os critérios que levam uma empresa a ser considerada “sustentável” e a confiar que o seja.
* Schroders International Selection Fund é referido no artigo pela sigla ISF. A menção ao fundo de investimento é feita para fins informativos e não constitui recomendação de subscrição nem de compra ou venda de ativos. O desempenho passado não constitui garantia de rendibilidade futura e poderá não se repetir.
Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Schroders.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com