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Remodelação no governo confirma peso político de Pedro Nuno Santos, afirma Marques Mendes

O comentador considerou ainda que o crescimento da economia é medíocre acrescentando que se “anda a brincar com coisas sérias”, referindo-se ao 17º lugar que Portugal ocupa em termos de PIB per capita. “Isto deve-se às más políticas que temos seguido. Estamos permanentemente a baixar de divisão. Isto acontece porque não estamos a aplicar políticas para crescer”, disse Marques Mendes.
17 Fevereiro 2019, 20h51

O comentador Marques Mendes diz que a remodelação efectuada no governo vem confirmar o peso político de Pedro Nuno Santos e que as mudanças confirmam um Governo mais fechado, mas também de combate.

“A remodelação foi feita em circuito fechado com prata da casa de qualidade. Existe um certo desvio à esquerda. Pedro Nuno Santos fica super-ministro e com um ministério que bem gerido é popular. Ele é o grande vencedor”, disse o comentador da SIC.

Marques Mendes referiu que com esta remodelação “vai mudar a componente política” ao se ficar com “um Governo com maior coesão política”.

Ainda sobre a remodelação, sublinhou que António Costa está a dar palco a todos aqueles que podem vir a ser seus sucessores no PS. “Fernando Medina, que herdou a Câmara Municipal de Lisboa, agora Pedro Nuno Santos, que é promovido a super-ministro, Pedro Marques para líder da lista para as eleições europeias, e falta nesta quadro Ana Catarina Mendes, que não foi para um ministério porque é precisa no PS para as eleições”, explicou.

Marques Mendes disse ainda que o crescimento da economia “é medíocre” afirmando que se “anda a brincar com coisas sérias”, referindo-se ao 17º lugar que Portugal ocupa em termos de PIB per capita.

“Isto deve-se às más políticas que temos seguido. Estamos permanentemente a baixar de divisão. Isto acontece porque não estamos a aplicar políticas para crescer”, vincou.

O comentador da SIC considerou ainda que as acusações da Sábado ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, “são mais graves” do que as que fizeram sobre o BES e o Novo Banco. “Se forem verdadeiras teria que sair”, defendeu.

Marques Mendes disse que Carlos Costa precisa de ter uma palavra pública rapidamente sobre estas matérias. “Não deve esperar pela comissão de inquérito. É preciso esclarecer este assunto”, sublinhou.

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