[weglot_switcher]

Ações do BCP lideram escolha dos fundos de investimento em dezembro

No que diz respeito aos fundos de investimento alternativo (FIA), o “valor mensal sob gestão caiu para 247,1 milhões de euros (9,4%) face ao mês anterior”, refere o regulador em mais um boletim sobre os indicadores mensais dos fundos de investimento mobiliário.
José Sena Goulão/Lusa
12 Janeiro 2024, 18h43

Os fundos de investimento mobiliário tinham, em dezembro do ano passado, 18.386,7 milhões de euros sob gestão. Os números foram tornados públicos esta sexta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que dá conta de um aumento de 2% (356,4 milhões) face a novembro.

Em novembro, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou 18.030,3 milhões de euros, mais 459,1 milhões (2,6%) do que em outubro.

No que diz respeito aos fundos de investimento alternativo (FIA), o “valor mensal sob gestão caiu para 247,1 milhões de euros (9,4%) face ao mês anterior”, refere o regulador em mais um boletim sobre os indicadores mensais dos fundos de investimento mobiliário.

Passando ao valor das aplicações em ações, a CMVM aponta para uma subida em cadeia de 1,2% nas de emitentes nacionais e de 2% nas de emitentes estrangeiros.

“No que respeita à dívida pública, o valor das aplicações desceu 0,3% na nacional e 1,6% na estrangeira”, é referido na mesma nota, que acrescenta que “o valor aplicado em obrigações subiu 3,2% nas de emitentes nacionais e 1,4% nas de emitentes estrangeiros”.

Por empresa, os títulos do BCP correspondem a 11,1% do total investido, liderando entre os títulos com maior peso nas carteiras dos fundos. Apesar de se manter no topo das escolhas dos fundos de investimentos, a empresa registou uma queda mensal de 1,6%, dado que em novembro representava 11,4% do total investido. Em segundo lugar, Jerónimo Martins, que viu o valor nas carteiras dos fundos perder 0,4% e, em terceiro, a Greenvolt, que viu o valor subir 56% face a novembro.

À escala europeia, a Inditex, a Siemens e a Schneider são as empresas com mais peso nas carteiras dos fundos de investimento, enquanto a Microsoft, a Intel e a Alphabet se destacam na lista de empresas sediadas fora do espaço europeu.

De acordo com a CMVM, a Alemanha foi o principal destino de investimento dos OICVM no mês em análise, representando 22,2% do total das aplicações dos fundos. Seguem-se os EUA(16,9%) e França (12,2%), enquanto Portugal absorveu 4% do investimento.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.