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Açores: Marques Mendes considera acordo governativo “normal”, mas antevê consequências nacionais para o PSD

Para o comentador, a aproximação dos social-democratas ao Chega a nível regional pode levar a que os eleitores do resto do país considerem que o PSD trocou de posição, especialmente depois da recusa de Rui Rio em dialogar com o partido de André Ventura “enquanto este não mudasse”.
8 Novembro 2020, 21h49

Marques Mendes considera, “do ponto de vista regional, normal e compreensível” a solução governativa à direita, que junta PSD, CDS-PP e PPM ao Chega nos Açores. Ainda assim, a nível nacional, o comentador considera que poderá haver problemas para os laranjas pela proximidade ao Chega.

“O problema que existe aqui é no plano nacional, para o PSD, não é regional, e é o Chega. Rui Rio tinha dito, em pelo menos duas entrevistas televisivas (…), que não haveria acordos nem entendimentos com o Chega enquanto este não mudasse”, relembrou o antigo líder do partido ‘laranja’ no seu habitual espaço semanal de comentário na televisão.

Assim, para o comentador, o partido arrisca-se a manchar a sua “perceção política” a nível nacional, criando a sensação de que “normalizou o Chega”.

Apesar disso, Marques Mendes relembra que o acordo encontrado pelos partidos à direita “foi aquilo que António Costa fez aqui [a nível nacional], em 2015”, pelo que “a solução é normal”.

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