A dança de cadeiras no Banco Santander Totta é, esta quinta-feira, votada em assembleia-geral. Pedro Castro e Almeida será eleito para vice-presidente do conselho de administração, com vista a ser nomeado presidente executivo do banco para o triénio entre 2019 e 2021, substituindo, no cargo, António Vieira Monteiro, tal como o Jornal Económico noticiou em primeira-mão.
Vieira Monteiro está também incluído na lista para os novos órgãos sociais do banco, proposto para presidente do Conselho de Administração, substituindo o espanhol António Basagoiti Garcia-Tuñon.
A assembleia geral vai eleger os órgãos sociais quer do Banco Santander Totta SGPS, quer do Banco Santander Totta.
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Pedro Castro e Almeida, de 51 anos, licenciou-se em gestão de empresas pelo ISEG. Depois, rumou para o estrangeiro, completando a formação académica na Harvard Business School e na Kellogg School of Management, nos Estados Unidos, e no INSEAD, em França.
Com a nomeação para o cargo de presidente executivo do Santander Totta, substituindo Vieira Monteiro no cargo, dar-se-à a passagem de testemunho entre duas gerações do banco, mas também da banca nacional. Com o BCP atualmente liderado por Miguel Maya e Pedro Castro e Almeida no Santander Totta, António Ramalho torna-se, assim, no mais velho CEO português à frente dos maiores bancos privados nacionais.
Pedro Castro e Almeida tem ligações com o Santander Totta desde 1993 e teve responsabilidades em diversas áreas. Em 2009, passou a integrar a Comissão Executiva do banco. Entre 2007 e 2009 foi membro do conselho de administração do Banco Santander Totta e do Banco Santander de Negócios Portugal. Foi presidente do Santander Totta Seguros durante sete anos, entre 2005 e 2012.
A lista que vai ser votada hoje mantém os nomes de Inês Oom Ferreira de Sousa e de Manuel Preto. Ambos manter-se-ão na comissão executiva, sendo que o gestor continuará a liderar a administração financeira do Banco Santander Totta, enquanto chief financial officer.
Saem da Comissão Executiva, Luís Bento dos Santos, José Carlos Sítima, João Baptista Leite e José Urgel Moura Leite Maia, mas o número de 15 administradores vai manter-se, soube o Jornal Económico. A equipa de Pedro Castro e Almeida será composta por quadros do banco.
O Jornal Económico sabe que José Carlos Sítima passa para administrador não-executivo, à semelhança de Vieira Monteiro.
Os nomes aprovados em assembleia-geral serão depois enviados para o Banco Central Europeu para o processo de avaliação e adequação, conhecido como fit & proper.
Nos pontos da agenda da assembleia estão a deliberação sobre a eleição dos órgãos sociais, do Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de ROC para o triénio 2019-2021. Mas também a deliberação sobre a eleição da Comissão de Vencimentos e a “alteração do regulamento aprovado pela Assembleia Geral do Banco Totta & Açores no dia 30 de outubro de 1989”.
Atualizada com a correção que não será a primeira vez que o Banco Santander Totta propõe aos acionistas um português para chairman e com informação adicional dos nomes que saem da Comissão Executiva.
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