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Albuquerque afirma que rejeição de Programa de Governo levaria a crise política

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, defende que a rejeição do Programa de Governo, a votos na quinta-feira, seria um ato político “sem razão política substancial” que levaria a uma crise política política. “Não faz sentido mudar de rumo, e mudar para pior”, afirmou Albuquerque, na Assembleia da Madeira.
18 Junho 2024, 10h47

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou que a rejeição do Programa de Governo, discussão que se iniciou esta terça-feira no parlamento regional, levaria a uma crise política.

Para Albuquerque, a rejeição do Programa de Governo, que será votado na quinta-feira, seria um ato político “sem razão política substancial” que levaria a uma crise política política.

“Não faz sentido mudar de rumo, e mudar para pior”, afirmou Miguel Albuquerque, na Assembleia da Madeira.

O líder do Executivo madeirense assume que o PSD “não vai aceitar” soluções “cozinhadas” nos bastidores, que não passem por eleições. Ainda assim, Albuquerque referiu que o PSD “está preparado” para todos os cenários, inclusive o de eleições antecipadas.

Contudo, Albuquerque sublinhou que o PSD está disponível para diálogo com os partidos mas que essa disponibilidade tem duas vias.

Na sua intervenção o presidente do Executivo regional considerou que a população da Região quer ter um Governo em plenitude de funções e com Orçamento aprovado, e alertou que a não existência de um Orçamento levaria a uma “paralisia” da função pública.

Albuquerque aproveitou para destacar que a política seguida pelo executivo madeirense tem tido reflexo na recuperação da economia depois da queda provocada pela Covid-19, nos números do emprego, e na subida dos salários.

Em resposta o líder do PS, Paulo Cafôfo, acusou Albuquerque de ter provocado a crise política e de gerar instabilidade.

Cafôfo acrescentou que o presidente do executivo “luta pela sua sobrevivência política” e de “não lutar” pela Madeira, acrescentando que Albuquerque quer manter-se no cargo para “não responder” à justiça.

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