Os turistas que dormiram em espaços de Alojamento Local (AL) em 2019 gastaram oito mil milhões de euros, o que representou 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Estes dados fazem parte de um relatório preliminar inserido no estudo ‘Avaliação de Impacto do Alojamento Local em Portugal’, que está a ser desenvolvido pelos professores João Bernardo Duarte, Pedro Brinca e João Pedro Ferreira, e que foi apresentado esta terça-feira, 6 de junho na NOVA SBE.
O número de dormidas em Alojamento Local foi equivalente a cerca de 40% do total no território português em 2019, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Eurostat.
Os oito mil milhões de euros gastos pelos turistas que estiveram hospedados em espaços de Alojamento Local correspondem ainda a 8,5% das exportações totais de bens e serviços.
Contudo, estes gastos dos turistas em Alojamento Local, apenas correspondem em média a 26% do total das suas despesas, o que faz com que sem este segmento da habitação exista o risco de se perder os 74% restantes, nomeadamente 5,8 mil milhões de euros em restauração e bebidas e 4,2 mil milhões em transportes, sendo a TAP uma das principais beneficiadas neste ponto.
A juntar a isto, estão ainda mais 500 milhões de euros em operadores turísticos, serviços culturais e lazer.
Por outro lado, sem o AL e mesmo com a taxa de ocupação da hotelaria a subir 15%, para mais de 23 milhões de dormidas, a perda das dormidas em Alojamento Local iria significar uma quebra de 4,7 mil milhões de euros nas despesas dos turistas, o que equivale a 2,2% do PIB nacional.
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