“Amianto já está a ser removido das escolas portuguesas”, diz ministra da Coesão

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e o secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, visitaram esta segunda-feira, 7 de setembro, duas obras de retirada do amianto de escolas do concelho de Almeirim. Estas obras serão apoiadas pelo programa de remoção de amianto das escolas portuguesas, previsto no Programa de Estabilização Económica e Social, com dotação de 60 milhões de euros, e que conta já com 45 candidaturas, revelou o Executivo nesta terça-feira, 8 de setembro.

O Executivo dá conta de que na EB 2/3 Febo Moniz e na EB 2/3 de Fazendas de Almeirim, após pouco mais de um mês de trabalho, os trabalhos estão praticamente concluídos. Em ambas as escolas, avança, para além de remover o amianto, a autarquia optou por substituir as coberturas pensando numa solução que garantisse maior eficiência energética nestes edifícios e “maior bem-estar e conforto para os seus alunos”.

“O amianto já está a ser retirado das escolas portuguesas. Quando as crianças chegarem a estas escolas de Almeirim no início do novo ano letivo, esse material já cá não vai estar. Ficamos muito satisfeitos por verificar que o programa do Governo de remoção de amianto das escolas está a avançar, que está a ser uma realidade”, disse Ana Abrunhosa.

A governante deixoua inda uma nota de satisfação ao presidente da Câmara de Almeirim, ao seu executivo e à empresa responsável, por ter antecipado os prazos de execução. “Este é exemplo de uma boa medida e de que temos no terreno autarcas que agarram estas oportunidades e, com os recursos disponíveis, concluem as obras rapidamente. É um bom exemplo daquilo que podemos fazer no nosso país, com fundos europeus”, completou a ministra da Coesão Territorial, salientando a utilização dos fundos para “um bom propósito e pela forma célere como foram utilizados”.

Programa de 60 milhões para retirada de amianto das escolas

No início de junho, o Governo anunciou o lançamento do programa para a erradicação do amianto em 700 escolas do país, no valor de 60 milhões de euros, aproveitando o encerramento dos estabelecimentos de ensino devido à covid-19.

Na conferência de imprensa após a reunião de 4 de junho do Conselho de Ministros, na qual foi aprovado o Programa de Estabilização Económica e Social, na sequência da pandemia da covid-19, António Costa explicou que o facto de as escolas estarem encerradas “é uma oportunidade única” para proceder à remoção do amianto.

Segundo o documento apresentado durante a intervenção do primeiro-ministro, trata-se de um “programa de financiamento dos municípios”.

“Respondendo, de vez, a uma preocupação de saúde pública que tem vindo a ser paulatinamente atendida, mas que exige agora uma resposta mais contundente, plena e universal”, lê-se no Programa de Estabilização Económica e Social.

O programa para a erradicação do amianto insere-se no capítulo dedicado à “Dinamização económica do emprego”.