Nos primeiros cinco meses deste ano, foram apreendidos produtos de tabaco em Portugal que equivalem a uma perda de receita fiscal de 3,5 milhões de euros, evidenciando a gravidade do problema que afeta não apenas a indústria, mas também todos os contribuintes portugueses.
Para aumentar a transparência sobre o impacto do comércio ilícito, a Imperial Brands lançou uma nova funcionalidade no site naocontrabando.imperialbrands.pt, que apresenta um contador em tempo real das quantidades de produtos de tabaco apreendidos pelas autoridades.
Desde o início do ano, foram retirados do mercado 1,2 milhões de cigarros, 8,2 toneladas de folha de tabaco, 20 mil cigarros eletrónicos de vaping e 4,4 toneladas de tabaco de mascar devido ao comércio ilícito.
O contador é atualizado semanalmente com dados da Unidade de Ação Fiscal da GNR e da Autoridade Tributária.
Estima-se que o comércio ilícito de produtos de tabaco resulte em perdas fiscais anuais de cerca de 70 milhões de euros, representando aproximadamente 4% do total de produtos de tabaco comercializados em Portugal.
Comparando com outros países, Portugal apresenta números de comércio ilícito de tabaco semelhantes a outras nações europeias. Em França, por exemplo, cerca de 40% do tabaco comercializado provém de contrabando, resultado de uma política fiscal mais agressiva e medidas regulatórias severas.
Miguel Simões, Diretor de Mercado da Imperial Brands Portugal, destacou que o contrabando de tabaco não é um problema exclusivo de Portugal, mas o seu combate deve ser uma prioridade devido ao impacto negativo generalizado que acarreta para fabricantes, armazenistas, retalhistas, consumidores e contribuintes. Elogiou ainda o trabalho das autoridades de investigação e fiscalização, sublinhando a importância da colaboração de todos na luta contra o contrabando.
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