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Apreensões de produtos de tabaco atingem 3,5 milhões de euros em impostos perdidos

Desde o início do ano, foram retirados do mercado 1,2 milhões de cigarros, 8,2 toneladas de folha de tabaco, 20 mil cigarros eletrónicos de vaping e 4,4 toneladas de tabaco de mascar devido ao comércio ilícito, segundo a Imperial Brands.
A Tailândia não é um país para fumadores. As leis do país ditam que ninguém pode entrar no país com mais do que um maço de tabaco por pessoa. Se ousar entrar no país com mais do que um maço de tabaco, a mercadoria ser-lhe-á apreendida e poderá sujeitar-se a uma multa de 200 euros por cada maço apreendido.
16 Junho 2025, 15h19

Nos primeiros cinco meses deste ano, foram apreendidos produtos de tabaco em Portugal que equivalem a uma perda de receita fiscal de 3,5 milhões de euros, evidenciando a gravidade do problema que afeta não apenas a indústria, mas também todos os contribuintes portugueses.

Para aumentar a transparência sobre o impacto do comércio ilícito, a Imperial Brands lançou uma nova funcionalidade no site naocontrabando.imperialbrands.pt, que apresenta um contador em tempo real das quantidades de produtos de tabaco apreendidos pelas autoridades.

Desde o início do ano, foram retirados do mercado 1,2 milhões de cigarros, 8,2 toneladas de folha de tabaco, 20 mil cigarros eletrónicos de vaping e 4,4 toneladas de tabaco de mascar devido ao comércio ilícito.

O contador é atualizado semanalmente com dados da Unidade de Ação Fiscal da GNR e da Autoridade Tributária.

Estima-se que o comércio ilícito de produtos de tabaco resulte em perdas fiscais anuais de cerca de 70 milhões de euros, representando aproximadamente 4% do total de produtos de tabaco comercializados em Portugal.

Comparando com outros países, Portugal apresenta números de comércio ilícito de tabaco semelhantes a outras nações europeias. Em França, por exemplo, cerca de 40% do tabaco comercializado provém de contrabando, resultado de uma política fiscal mais agressiva e medidas regulatórias severas.

Miguel Simões, Diretor de Mercado da Imperial Brands Portugal, destacou que o contrabando de tabaco não é um problema exclusivo de Portugal, mas o seu combate deve ser uma prioridade devido ao impacto negativo generalizado que acarreta para fabricantes, armazenistas, retalhistas, consumidores e contribuintes. Elogiou ainda o trabalho das autoridades de investigação e fiscalização, sublinhando a importância da colaboração de todos na luta contra o contrabando.

 

 

 

 

 

 

 

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