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As forçase as fraquezas da União Europeia

Nos 74 anos da Declaração Schuman, a União Europeia enfrenta um momento complexo, marcado por desafios e pela necessidade de reforçar a sua coesão.
10 Maio 2024, 18h30

No dia em que se assinala o 74º aniversário da Declaração Schuman, cujas propostas foram as bases fundadoras do que é hoje a União Europeia (UE), o bloco enfrenta um momento de complexidade e exigência. No próximo mês decorrem as eleições europeias, das mais importantes das últimas décadas, e o novo Parlamento Europeu terá vários desafios pela frente.

O Jornal Económico falou com Helena Ferro de Gouveia, que realça o papel positivo, e por vezes desvalorizado, que a UE tem tido. “Os últimos dois anos foram extraordinariamente importantes para a União Europeia. Tem-se muita vez a tentação ou, se quisermos, o facilitismo de criticar a União, e há de facto alguns aspetos em que tem de melhorar, mas muitas vezes esquece-se de realçar aquilo que de positivo a União Europeia tem e os contributos que tem dado para as sociedades”, afirma a analista de política internacional. Acrescenta que o conflito na Ucrânia “veio demonstrar que este é um projeto político muito forte”.

Numa análise histórica, Eduardo Paz Ferreira considera, por seu turno, que “muito do caminho seguido pela UE não deixou de ser dececionante”. “A Europa vista como um espaço de democracia não teve a força necessária para a defender e, no seu seio, vivem hoje verdadeiras ditaduras”, frisa o jurista. No que diz respeito à guerra na Ucrânia, tem uma posição diferente de Helena Ferro de Gouveia e considera que a União Europeia tem sido “incapaz de assumir um papel decisivo, unido e isento, que auxiliasse o fim do conflito”.

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