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Ataque a Trump pode fazer desvalorizar o dólar, preveem analistas

O antigo presidente dos EUA ficou ferido no sábado por ter sido atingido por um tiro durante um discurso público. Especialistas da Allianz Global Investors recordam o que aconteceu nos mercados após a invasão ao Capitólio, em 2021.
EPA/DAVID MAXWELL
15 Julho 2024, 17h08

O ex-presidente norte-americano Donald Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato no último sábado, dia 13 de julho, enquanto discursava na Pensilvânia. Ora, olhando para o que aconteceu no passado, um evento desta magnitude pode levar à desvalorização do dólar dos Estados Unidos (EUA), de acordo com os analistas da Allianz Global Investors.

Numa análise em que se procura antever as consequências que o atentado poderá ter nos mercados, apontam-se as eleições presidenciais dos Estados Unidos como algo que passa a estar no “centro das atenções dos investidores internacionais”. Nesse sentido, aponta-se para a desvalorização da divisa daquele país, assim como um recuo adicional das yields dos EUA.

Os analistas recordam que o dólar americano costuma desvalorizar quando sucedem estes episódios. A título de exemplo, foi o que aconteceu quando, a 6 de janeiro de 2021, ocorreu a invasão ao Capitólio.

Em contextos como este, os investidores costumam recorrer a investimentos que não estão estão expostos, aos EUA, como é o caso do franco suíço e do ouro.

De qualquer forma, a análise indica que os mercados deverão abordar as notícias com tranquilidade e, a averiguar pelas situações que ocorreram no passado, é de prever que uma eventual volatidade inicial dê lugar, na sequência, a um regresso à normalidade.

Já na manhã desta segunda-feira, a bolsa de Wall Street abriu com os mais importantes índices em novos máximos, ao passo que a Bitcoin se mostra um dos principais beneficiários da situação, ao valorizar em torno de 5%.

De recordar que, no passado sábado, o antigo presidente e novamente candidato à presidência dos EUA Donald Trump foi atingido a tiro numa orelha, enquanto discursava num comício de campanha, na Pensilvânia. Pouco depois, um cidadão de 20 anos foi identificado pelo FBI como tendo sido o autor dos disparos.

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