O ataque do Hamas (movimento islamita palestiniano) a Israel despoletou uma resposta daquele Estado judaico e, desde sábado, já morreram mais de 1.100 pessoas e outras quatro mil ficaram feridas. Com a possibilidade de outros países se envolverem no conflito, temem-se mexidas nos mercados, à escala global.
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Uma das vertentes que mais se pode ressentir é o mercado do petróleo. O preço do crude estava a subir cerca de 5% no início da sessão desta segunda-feira, sendo que por esta altura sobe mais de 3%, a ser negociado acima dos 87 dólares, no continente europeu.
Israel e a Palestina não são produtores de petróleo, no entanto, a possibilidade de se dar uma escalada do conflito está a preocupar os investidores, pela possibilidade de o Irão se envolver, na medida em que é um dos maiores produtores de petróleo de todo o mundo.
“Se o Irão se vir envolvido, também pode haver problemas de distribuição, ainda que não estejamos nessa etapa”, de acordo com as declarações do diretor de energia, clima e recursos naturais da consultora Eurásia, Henning Gloystein, à estação norte-americana CNBC.
Depois das subidas acentuadas que se verificaram durante largas semanas no preço do petróleo, em poucos dias registou-se um decréscimo superior a sete pontos percentuais, antes de nova subida, esta segunda-feira, em face do conflito israelo-palestiniano.
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