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Atividade económica em Portugal estável na última semana apesar da diminuição de restrições

A economia portuguesa manteve um ritmo de atividade semelhante ao da semana passada, segundo os dados do BdP, apesar do relaxamento de algumas medidas de contenção. O fim do estado de emergência deverá resultar num crescimento do indicador nas próximas semanas.
Pessoas fazem fila para entrar numa loja, no dia que marca o início da terceira fase de desconfinamento em Portugal, no Centro Comercial UBBO, na Amadora, 19 de abril de 2021. Portugal inicia hoje a terceira fase do desconfinamento com a reabertura de mais escolas, lojas, restaurantes e cafés, um levantamento de restrições que não é acompanhado nos 10 concelhos onde a incidência da covid-19 é maior. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
29 Abril 2021, 12h49

A atividade económica nacional manteve na passada semana um ritmo semelhante ao registado no período anterior, apesar da entrada numa nova fase de desconfinamento e o relaxamento de algumas medidas de contenção da pandemia, revela o Banco de Portugal (BdP).

Segundo o indicador diário de atividade económica (DEI) do BdP, cujos dados mais recentes foram divulgados esta quinta-feira, a economia nacional verificou “variações próximas das observadas na semana anterior”. Este cenário corresponde à semana terminada a 25 de abril.

Dado que o indicador é calculado com base no período homólogo e que, há um ano atrás, o país se encontrava já condicionado pela pandemia de Covid-19, o banco central decidiu incluir na sua análise o ano de 2019, de forma a eliminar um efeito base nos dados referentes a 2021. Ainda assim, o resultado para a semana em análise não apresenta grandes variações, espelhando igualmente uma situação semelhante à vivida na semana anterior.

As próximas semanas deverão ver um crescimento deste indicador, dado o desconfinamento em curso no país e a presumível aceleração da economia e da mobilidade dos cidadãos.

O DEI ganhou uma importância acrescida no contexto de pandemia, dada a maior prevalência de transações através de meios de pagamento digitais. Como explica o BdP, estes “dados são divulgados com um curto desfasamento face ao período de referência, permitindo identificar atempadamente alterações na atividade económica”.

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