A reforma em curso da propriedade rústica deve ter como objectivo dar dimensão adequada às explorações agrícolas e não criar “quintas fotovoltaicas”, sempre apetecíveis para o capital que Portugal não tem para investir.
Exemplo recente desta incapacidade de funcionar é o que parece passar-se com uma empresa que compra, barato e em moeda virtual, fotografias da íris dos portugueses.
O regime, tal como o conhecemos há meio século, parece estar a um passo de terminar, tornando-se mais policromático, mais conservador e com níveis de contestação até agora desconhecidos.
Importa escolher programas que serão servidos e executados por pessoas e, não tanto, escolher pessoas para realizar os programas. Os políticos servem as políticas e não o contrário.