É preciso convencer uma parte importante dos eleitores que há políticos portugueses com as qualidades e experiência para praticar as medidas que assegurem um presente e um futuro melhor a velhos e novos.
Recentemente, quando a Disney decidiu colocar o seu canal de TV à venda, por considerar a receita de publicidade insuficiente, embora ainda gigante, o futuro ficou explicado e traçado.
O meu entendimento é que os portugueses só se sentem motivados por projetos eventuais, concretos, delimitados no tempo, exigindo um esforço fora do ordinário e da rotina.
A primeira ilação que retiro das eleições em Espanha é a da necessidade dos sociais-democratas portugueses serem absolutamente claros quanto às alianças que irão ou não fazer após, ou antes, das eleições.
Basicamente, continuamos com as mesmas preocupações na escolha (errada) de líderes que influenciam a vida de milhões de pessoas, como já o fazíamos na Grécia e Roma antigas.