A melhor vacina contra a oposição é governar bem. O melhor antídoto contra o possível chumbo do OE é tomar a iniciativa, passar ao ataque, tentar concretizar tudo aquilo que foi prometido em campanha.
Falta ver o novo governo, rostos e estilos, porque há muito problema para resolver. Com acção, mas, obrigatoriamente nestes novos tempos, com muito diálogo.
Cabe a Montenegro escolher as peças certas para o Governo e os dossiers essenciais para a sua afirmação, sem esquecer que tem os cofres cheios mas com uma instabilidade latente que pode manietar o seu rumo.
Após as eleições deste domingo, Portugal irá entrar num ciclo de “italianização” do regime, de governos provavelmente curtos e de instabilidade quase permanente.