A Europa iniciou um esforço para conseguir diversificar a origem do gás natural de que tem necessidade. E esse esforço provocou a subida dos preços do gás natural nos mercados internacionais, porque a concorrência aumentou.
Neste caso, a gestão pública do instrumento financeiro pautou-se pela óptica da manutenção da receita, sem cuidar de confirmar se a continuidade da tributação estava adequada às finalidades inicialmente anunciadas.
Estamos perante uma complexa equação que importa resolver rapidamente. É o futuro da Europa, como projecto e como realidade que nos pode garantir a paz, que está em causa.
Eis um projecto com características transformacionais para a economia portuguesa. Pensemos no seguinte: a ideia é dentro de alguns anos triplicar a potência instalada de produção nacional de electricidade de origem eólica.
O ano que passou, não se revelou substancialmente diferente dos outros. Ninguém teve verdadeiramente a preocupação de lançar uma discussão séria sobre o paradigma de desenvolvimento nacional, que é o que nos deveria preocupar a todos.
Seria importante não ver a CST Energia como um incentivo para o fim da refinação de petróleo. As refinarias não produzem só combustíveis, são fonte de numerosos produtos utilizados por outras indústrias, e para os quais não existem soluções alternativas.