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Automóveis derrapam com aumento das tarifas da União Europeia

A Comissão Europeia ameaça aumentar a partir de 4 de julho as tarifas das importações de veículos elétricos da China pela União Europeia, após ter concluído provisoriamente haver práticas desleais de Pequim em benefício de construtores chineses.
12 Junho 2024, 11h34

O sector Automóvel tem vindo a ser penalizado nas negociações em bolsa esta quarta-feira e o motivo prende-se com o anúncio de que Bruxelas irá avançar com tarifas adicionais à importação de veículos elétricos provenientes da China.

A Comissão Europeia ameaça aumentar a partir de 4 de julho as tarifas das importações de veículos elétricos da China pela União Europeia, após ter concluído provisoriamente haver práticas desleais de Pequim em benefício de construtores chineses.

Em comunicado, o executivo comunitário indicou que, provisoriamente, as importações de veículos elétricos da BYD passarão a ser taxadas em 17,4%, da Geely em 20% e da SAIC em 38,1%, sendo estas as marcas incluídas na amostra investigada.

Com base nas conclusões do inquérito, a Comissão estabeleceu, a título provisório, ser “do interesse da UE remediar os efeitos das práticas comerciais desleais detetadas, mediante a instituição de direitos de compensação provisórios sobre as importações de veículos elétricos provenientes da China”.

Para Bruxelas, a cadeia de valor dos veículos elétricos da China beneficia de subvenções injustas, o que está a causar uma ameaça de prejuízo económico aos construtores da UE.

Para além dos três mencionados no comunicado, outros construtores chineses de carros elétricos que cooperaram com a investigação mas não foram incluídas na amostra serão taxadas em 21% e as que não cooperaram em 38,1%.

Bruxelas contactou ainda as autoridades chinesas para discutir estas conclusões e possíveis formas de resolver a questão, MAS caso as conversações com as autoridades chinesas não conduzam a uma solução eficaz, estes direitos de compensação provisórios serão introduzidos a partir de 04 de julho através de uma garantia cuja forma será decidida pelas alfândegas de cada Estado-membro.

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