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Bolsa de Lisboa acompanha perdas europeias. Ibersol cede 2,49%

Segundo o analista de mercados do Millenium Ramiro Loureiro “as bolsas europeias seguem em baixa esta manhã, após a revelação de que as maiores economias da zona euro cresceram acima do previsto no primeiro trimestre”. 
30 Abril 2024, 12h44

A bolsa de Lisboa segue a perder 0,48% no meio sessão desta terça-feira, para 6.648,30 pontos.

A liderar as perdas está a Ibersol que cede 2,49% para 7,06 euros, seguida EDP Renováveis que desvaloriza 1,76% para 12,87 euros e a Corticeira Amorim que cede 1,23% para 9,64 euros. Por outro lado, o BCP soma 0,55% para 0,3274 euros.

No que diz respeito às congéneres europeias o sentimento geral é negativo, ligado à estabilização da inflação em 2,4% no mês de abril, de acordo com as estimativas do Eurostat. No primeiro trimestre, as economias da zona euro cresceram 0,3% no primeiro trimestre, mas o afastamento do cenário de inflação não parece tranquilizar os investidores. Isto no sentido em que o alemão DAX desvaloriza 0,44%, o espanhol IBEX 35 cede 1,32% e o francês CAC 40 perde 0,01%. Simultaneamente, o britânico FTSE 100 soma 0,45%.

Segundo o analista de mercados do Millenium Ramiro Loureiro “as bolsas europeias seguem em baixa esta manhã, após a revelação de que as maiores economias da zona euro cresceram acima do previsto no 1.ºtrimestre”.

“A divulgação afasta cenários recessivos na região da moeda única, o que teoricamente favorece o crescimento das empresas. No entanto, como muita expectativa em torno da redução de juros pelo BCE em junho quaisquer receios de que uma maior robustez económica possa atrapalhar a descida da inflação pode interferir com o sentimento”, destacou.

O analista sublinhou que “entretanto foi revelado que a inflação no bloco permaneceu nos 2,4% em abril, sendo que em termos de cabaz core a descida foi inferior ao esperado, o que foi compensado pelo alívio das pressões inflacionistas nos serviços”.

“No seio empresarial as reações negativas às contas de Santander e Caixabank castigam o IBEX.  O setor Automóvel é arrastado pelos números de Mercedes, Volkswagen e Stellantis, que viram os seus lucros castigados pela subida de custos com o shift para novos modelos. Pela positiva destaque para as contas que animam a K+S e o HSBC, que apresentou adicionalmente um plano de  recompra  de ações ambicioso”, frisou.

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