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Bolsa de Lisboa segue no meio sessão em terreno negativo. EDP recua mais de 2%

Segundo o analista de mercados do Millenium Ramiro Loureiro “as principais praças europeias mantêm a tendência positiva, impulsionadas pelo otimismo quanto a possíveis negociações comerciais entre os EUA e a China. Os investidores jogam assim ao ataque, levando os setores mais cíclicos como o Tecnológico ao topo das variações, apesar da reação negativa ontem após o fecho de Wall Street às contas da Apple e da Amazon”.
bolsa de Lisboa mercados
2 Maio 2025, 12h26

A bolsa de Lisboa segue no meio sessão, desta sexta-feira, em terreno negativo a perder 0,74% para 6.940,74 pontos.

A liderar as perdas está a EDP Renováveis a recuar 2,12% para 8,08 euros, seguida da EDP – Energias de Portugal que cede 1,62% para 3,223 euros e dos CTT que desvaloriza 1,03% para 7,69 euros.

Por outro lado, a Semapa ganha 2,68% para 16,93 e o BCP valoriza 2,52% para 0,5780 euros.

No que diz respeito às congéneres europeias, o alemão DAX soma 1,73%, o espanhol IBEX 35 ganha 0,43%, o francês CAC 40 valoriza 1,57%, e o britânico FTSE 100 ganha 0,78%.

Segundo o analista de mercados do Millenium Ramiro Loureiro “as principais praças europeias mantêm a tendência positiva, impulsionadas pelo otimismo quanto a possíveis negociações comerciais entre os EUA e a China. Os investidores jogam assim ao ataque, levando os setores mais cíclicos como o Tecnológico ao topo das variações, apesar da reação negativa ontem após o fecho de Wall Street às contas da Apple e da Amazon”.

“Em Portugal, o PSI contraria a tendência devido ao destacamento do dividendo da EDP. Ainda assim, o BCP destaca-se com ganhos após ter anunciado proposta de dividendo. No exterior de notar que a Scor está a destacar dividendo”, sublinhou.

No plano macroeconómico, o especialista destacou que “os investidores aguardam pelo importante relatório de emprego nos EUA, que será divulgado pelas 13h30 de Lisboa e poderá ditar o sentimento da parte da tarde. Para já, foi divulgada a inflação na Zona Euro em abril, que estagnou inesperadamente nos 2,2%, acima dos 2,1% projetados pelos economistas, mas com a inflação core a subir”.

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