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Bolsa fecha a subir em linha com a Europa. Pharol dispara com acordo com a Oi

As praças europeias encerraram a sessão na sua maioria em alta. Após três dias de reuniões entre os EUA e a China começam a surgir alguns sinais de entendimento para pôr fim à guerra comercial. Lisboa fechou em alta. A Pharol brilhou.
9 Janeiro 2019, 18h01

O PSI 20 fechou a subir 0,29% para 4.923,97 pontos, com a Pharol a disparar 8,57% para 0,193 euros depois do acordo que foi aprovado pelos dois conselhos de administração, da Oi e da Pharol, em que a operadora brasileira vai pagar à empresa portuguesa 25 milhões de euros, que terão de ser utilizados na subscrição do aumento de capital que a Oi está a realizar.

A Pharol garante, ainda, a entrega por parte da Oi de 33,8 milhões de ações próprias que estão em tesouraria, além de a operadora brasileira se comprometer a pagar todos os custos com garantias judiciais relativamente a processos em Portugal.

A Semapa subiu 2,58% para 14,340 euros e a Galp valorizou 1% para 14,575 euros.

O BCP ganhou 0,12% para 0,2451 euros.

No lado das quedas a Altri com uma perda de -2,36% e a EDP Renováveis (-1,14% para 7,780 euros) destacaram-se.

As praças europeias encerraram a sessão na sua maioria em alta. Após três dias de reuniões entre os EUA e a China começam a surgir alguns sinais de entendimento para “enterrar o machado” da guerra comercial e isso anima e isso anima os investidores. Num comunicado curto os negociadores norte-americanos já revelaram que a China se comprometeu a comprar “uma quantidade substancial” de produtos norte-americanos do ramo agrícola e energético. Adicionalmente, o Presidente da Reserva Federal da Atlanta admitiu que Fed pode cortar juros e trouxe novo impulso aos mercados de ações. O analista da Mtrader, do Grupo BCP, Ramiro Loureiro, diz que “o efeito é notório nos setores mais dependentes da economia chinesa, como Recursos Naturais, Auto e Tecnológico, que acabaram por liderar os ganhos no Stoxx 600”.

O Stoxx 600 valorizou 0,53% e o EuroStoxx 50 ganhou 0,50% para 3.070,240 pontos. O FTSE 100 fechou com ganhos de 0,66% para 6.906,63 pontos; o CAC 40 subiu 0,84% para 4.813,58 pontos; o Dax fechou em alta de 0,83% para 10.893.32 pontos; o italiano FTSE MIB subiu 0,94% e o IBEX de Madrid foi a excepção ao cair 0,27% para 8.823,6 pontos.

De notar a primeira queda homóloga das exportações alemãs desde julho de 2016, e que será penalizador para a evolução do PIB germânico do 4º trimestre.

Em novembro de 2018, a taxa de desemprego estimada foi 6,6% para Portugal, 7,9% para a Zona Euro e 6,7% para a UE28.

O Banco Mundial reviu em baixa o Produto Interno Bruto (PIB) mundial de 2018 para 3,0% (3,1% no relatório de junho de 2018), sendo as estimativas para 2019 e 2020 de 2,9% e 2,8%, respetivamente (3,0% e 2,9% no relatório de junho, respetivamente).

O mercado de obrigações soberana esteve a subir para as bunds alemãs que viram os juros agravarem 5,3 pontos base para 0,279%. Nos países do sul da Europa a tendência foi inversa.  Os juros da República portuguesa caíram 5 pontos base para 1,773% num dia em que Portugal foi ao mercado levantar 4 mil milhões de OTs a um juro abaixo dos 2%.

Espanha viu os juros subirem 2,1 pontos base para 1,492% e a dívida italiana caiu 7,5 pontos base para 2,879%.

O preço do petróleo dispara 4,36% para 51,95 dólares, no mercado dos EUA, e na Europa o Brent escala 3,88% para 61 dólares o barril.

O euro sobe 0,80% para 1,1532 dólares.

 

 

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