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Bolsas vivem dia misto e Lisboa termina no ‘vermelho’, com a REN no topo das perdas

As principais praças registaram um dia misto, sendo que no Reino Unido o índice de referência alcançou um máximo histórico. Por cá, o sentimento foi negativo, com a REN e o BCP a caírem mais de 1%.
10 Julho 2025, 17h27

A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta quinta-feira em terreno negativo, em linha com a maioria das principais praças da zona euro. O Reino Unido contrastou com a tendência, ao alcançar um máximo histórico.

O índice PSI perdeu 0,56% e ficou-se pelos 7.747 pontos, castigado por uma desvalorização de 1,62% nas ações da REN, que se ficaram pelos 3,045 euros. Seguiram descidas de 1,23% até aos 8,01 euros nos CTT e de 1,06% para 0,6698 euros no BCP.

A maior subida foi observada nos títulos da Mota-Engil, na ordem de 1,00%, até aos 4,252 euros, ao passo que a Semapa se adiantou 0,93% para 17,34 euros.

No exterior, houve descidas de 0,81% em Espanha, 0,78% em Itália e 0,31% na Alemanha, assim como 0,09% no Euro Stoxx 50. Ao mesmo tempo, houve ganhos de 0,30% em França e 1,22% no Reino Unido. Neste último, o Footsie100 alcançou um máximo histórico.

NO mercado de futuros, o Brent cai 1,75% até aos 68,96 dólares por barril, ao passo que o crude derrapa 2,05% para 66,97 dólares.

“Praças europeias perdem algum fulgor e encerram divididas entre as perdas do índice espanhol IBEX, pressionado pelo recuo da Banca, e os ganhos do Footsie100 no Reino Unido, que atingiu novos máximos históricos, impulsionado por empresas como Glencore, Rio Tinto e Anglo American”, aponta-se na análise do Departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“O setor de recursos naturais liderou as subidas na Europa, animado com a subida dos preços de cobre, depois do presidente norte-americano ter introduzido tarifas de 50% sobre as importações da matéria-prima, que ficarão efetivas a partir de 1 de agosto”, assinala-se.

“No plano macroeconómico de realçar a confirmação de que a inflação na Alemanha desceu para os 2% no mês de junho, um patamar coincidente com a meta do BCE para a inflação de longo prazo”, apontam os analistas.

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