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Campanha pró-Brexit acusada de ultrapassar limite de gastos

Os militantes do Brexit podem ter conspirado para quebrar os limites de gastos no referendo de 2016 do Reino Unido sobre a adesão à União Européia.
27 Março 2018, 12h30

A principal campanha de apoio à saída do Reino Unido da União Europeia, denominada “Vote Leave”, terá ultrapassado os limites legais de gatos, segundo um parecer jurídico da sociedade de advogados da Matrix Chambers, de Londres, citado pela agência de notícias Bloomberg.

A “Vote Leave” terá entregue 625.000 libras (cerca de 710 mil euros) a um grupo mais pequeno, denominado “BeLeave”, e ajudou-o a direcionar os gastos. Se este dinheiro entregue à “BeLeave” tivesse sido incluído nas contas da “Vote Leave”, esta teria ultrapassado o teto de 7 milhões de libras (cerca de 7,9 milhões de euros) definido para os gastos com a campanha.

O diretor de campanha da “Vote Leave”, Dominic Cummings, disse no seu blog que as doações à “BeLeave” foram legais, tendo, inclusive, recebido permissão por escrito da comissão eleitoral.

A comissão informou que tem uma investigação em andamento.

Darren Grimes, que dirigiu o “BeLeave”, recusou-se a comentar.

Já o ativista da “BeLeave” Shahmir Sanni argurmentou que as regras foram, de facto, quebradas, mas o seu advogado, Tamsin Allen, defendeu que “é importante que seja a vontade das pessoas e não a vontade de compra das pessoas a ser expressa nas urnas”.

 

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