Antes de participar numa manifestação da associação de polícias e guardas civis em Madrid, Javier Ortega Smith, o número dois do partido Vox, apelou também a uma intervenção das forças de intervenção da Guarda Civil, consideradas unidades militares de elite, para “irem em apoio” ao efetivo destacado para a Catalunha.
Para Javier Ortega Smith, “a responsabilidade do que acontece nestes momentos em Barcelona e nas ruas de outras cidades de Espanha” é do Governo.
“É urgente atuar contra os totalitários e terroristas” e “restaurar a ordem e a liberdade”, acrescentou, apelando a uma ação “com firmeza e profissionalismo” e com “todas as tropas necessárias” na Catalunha.
Na sexta-feira, dia em que a Catalunha cumpria um dia de greve geral para contestar a deliberação do Supremo Tribunal espanhol que condenou, na segunda-feira, os principais dirigentes políticos catalães – envolvidos na tentativa de independência daquela comunidade autónoma espanhola – a penas que vão até um máximo de 13 anos de prisão, cerca de 525.000 pessoas concentraram-se em Barcelona para participar numa manifestação que juntou várias “marchas pela liberdade”.
A cidade de Barcelona tornou-se, desde a noite de segunda-feira, cenário de confrontos entre polícias e manifestantes, que construíram barricadas, queimaram mobiliário urbano e pneus, fizeram fogueiras e atiraram pedras e petardos contra as autoridades.
Nos últimos dias, grupos de jovens independentistas têm enfrentado a polícia de forma violenta nas ruas do centro da cidade, provocando estragos em montras, esplanadas, contentores e automóveis, tendo o número de feridos nos protestos aumentado para 77, 52 das quais em Barcelona, segundo os últimos dados do Serviço de Emergência Médica.
O ministro do Interior em funções, Fernando Grande-Marlaska, anunciou ao final de sexta-feira que 207 agentes das forças de segurança ficaram feridos em distúrbios na Catalunha.
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