“Apesar de entender que se deveria ter ido mais longe nas iniciativas para as empresas”, a CCP decidiu subscrever o acordo “dado que o mesmo inclui um conjunto de medidas com impacto nas empresas”, adianta a confederação liderada por João Vieira Lopes, em comunicado enviado às redações.
Entre as medidas “relevantes”, a CCP elenca a redução do IRC, embora sublinhe que preferia “uma referência expressa à redução quer da taxa normal, quer da taxa reduzida”, bem como a redução das tributações autónomas, ainda que “limitada”.
“Por outro lado, a própria valorização salarial prevista no acordo é também um passo positivo, se acompanhada de medidas que contribuam para o aumento da produtividade e para a alteração de um modelo económico e social que nos aproxime dos restantes países da UE”, acrescenta.
Apesar de sublinhar que o acordo “fica aquém das expectativas e das necessidades das empresas”, a CCP diz que o vai subscrever na terça-feira, com o intuito de este ser “o ponto de partida para um novo ciclo de concertação social de médio prazo, que permita aprofundar um conjunto de soluções com impacto na economia e na sociedade portuguesa”.
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