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CEO de fintech quer angariar mais de mil milhões para financiar empréstimos a startups imputadas por falência do SVB (com áudio)

O dinheiro angariado vai permitir que as startups paguem as contas fixas e os salários dos empresários na próxima semana e continuar a atividade enquanto o dinheiro está empatado nas contas do banco de investimento. 
Pedro Franceschi e Henrique Dubugras
13 Março 2023, 14h38

Milhares de startups estão a sofrer com a falência do Silicon Valley Bank (SVB), com as mesmas a perder o dinheiro que tinham para o desenvolvimento dos seus projetos. Agora, o CEO da Brex está a trabalhar para angariar mais de mil milhões de dólares em fundos para financiar empréstimos a estas startups.

“Desde ontem, recebemos pedidos de 1,5 mil milhões de dólares de quase mil empresas”, apontou Henrique Dubugras, da fintech Brex, ao “Business Insider”. Dubugras e a Brex estão a tentar arrecadar o máximo de dinheiro possível para distribuir pelas empresas afetadas pelo colapso inesperado do SVB.

“Estamos a trabalhar rapidamente com provedores de capital e a Brex Asset Management para ter fundos de emergência disponíveis para startups no início da próxima semana”.

O dinheiro angariado vai permitir que as startups paguem as contas fixas e os salários dos empresários na próxima semana e continuar a atividade enquanto o dinheiro está empatado nas contas do banco de investimento.

A ação do CEO da Brex junta-se à de Sam Altman, CEO da OpenAI, que terá emprestado um valor de seis dígitos à Rad AI, startup afetada pelo fecho da entidade bancária.

Ao “TechCrunch”, Dubugras explica que a principal razão desta angariação de fundos é a comunidade. “A razão pela qual estamos a fazer isto é que, obviamente, queremos apoiar a comunidade, isso é muito importante. A razão comercial pela qual estamos a fazer isto é porque financiaremos este empréstimos e as nossas contas comerciais, e esperamos que permaneçam como nossos clientes depois disto”.

O CEO esclareceu que existem processos de verificação para garantir que os pedidos de auxílio financeiro não são fraude ou se destinem a negócios falsos.

Juntamente com Pedro Franceschi, Dubugras possui uma participação de 28% na fintech, o que significa que os dois jovens brasileiros têm uma fortuna avaliada em 1,5 mil milhões de dólares devido à startup com sede em São Francisco.

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