A secretaria de Estado da Administração Interna tem estado a acompanhar o processo que se desenrolou após a compra dos kits de proteção, distribuídos no âmbito do programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, depois de da polémica nos últimos dias, avança o Jornal de Notícias, com base no contrato de aquisição.
A Secretaria de Estado da Proteção Civil, liderada por José Artur Neves, coordenou os convites realizados a cinco empresas, para a apresentação de preços, adjudicação, minuta de regras e elaboração do contrato. O JN revela que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil pagou os 15 mil kits, que tiveram um custo de 165 mil euros, sendo que com o IVA adicional o preço se fixou em 202.950 euros.
O ministro da Administração Interna ordenou este sábado, 27 de julho, a abertura de um “inquérito urgente” à distribuição dos kits por 1909 povoações devido a “aspetos contratuais”, depois do mesmo jornal noticiar que as golas inflamáveis custaram mais do dobro do preço de mercado.
A Foxtrot Aventura, empresa que forneceu o material, garante que o preço se justifica pela urgência do pedido. Entretanto, a Inspeção Geral da Administração Interna vai conduzir o inquérito pedido por Eduardo Cabrita.
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