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Comunidade das Beiras e Serra da Estrela lidera consórcio para promover turismo náutico

A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM Beiras e Serra da Estrela) lidera um consórcio de 28 entidades públicas e privadas que entregou, ao PROVERE da Região Centro, uma candidatura designada “Náutica de Interior no Centro de Portugal”.
  • Cristina Bernardo
28 Fevereiro 2024, 15h25

A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM Beiras e Serra da Estrela) lidera um consórcio de 28 entidades públicas e privadas que entregou, ao Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE) da Região Centro, uma candidatura designada “Náutica de Interior no Centro de Portugal”, com o objetivo de promover o turismo náutico no interior.

Com este projeto pretende-se a valorização das Águas de interior da Região Centro, através da criação, qualificação e promoção de um destino turístico náutico de interior. Através disto quer-se também criar valor e emprego sustentável na região com base na oferta de produtos turísticos integrados e assentes em recursos ambientais, paisagísticos e culturais.

Este projeto inclui 77 concelhos da Região Centro, com uma área aproximada de 20 400 km2, que são representados no consórcio por seis Comunidades Intermunicipais: a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, na qualidade de líder do consórcio; a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa; a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo; a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria; a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra e a Comunidade Intermunicipal de Viseu Dão Lafões.

“É fundamental apostar na valorização do recurso endógeno enquanto elemento estruturante de um destino turístico náutico de interior de excelência com a sua promoção nacional e internacional. A diversificação de atividades disponíveis, como, canoagem e caiaque, kitesurf e windsurf, mergulho, passeios de barco, pesca desportiva, surfing, vela e wakeboard permite a captação de turistas que procuram este tipo de produto, como motivação primária ou secundária, da sua deslocação ao território. Este foco é muito importante devido às problemáticas de desenvolvimento de territórios de baixa densidade que apresentam recursos ambientais, paisagísticos e culturais de grande qualidade, mas cuja valorização é ainda insuficiente por falta de iniciativa económica e empresarial. Aspetos que podem ser minimizados através de estratégias que assentam na mobilização, participação e cooperação das forças locais”, disse o presidente da CIM Beiras e Serra da Estrela, Luís Tadeu.

Luís Tadeu acrescentou que as apostas delineadas apresentam uma “forte coerência e consistência” com as prioridades e principais objetivos e tipologias de ação previstas no Programa Regional Centro 2030.

“O foco está no reforço da competitividade da região, especialmente das zonas de baixa densidade, criação de um modelo de inovação territorial socialmente mais inclusivo, sustentabilidade e resiliência dos territórios interiores, e ainda contributo para a consecução dos objetivos transversais da descarbonização e eficiência energética, da transformação digital e da circularidade da economia”, disse Luís Tadeu.

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