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COP28: EDP junta-se a aliança empresarial para acelerar transição energética

Grupo de 31 empresas fundaram a “Utilities for Net Zero Alliance” (UNEZA), aliança empresarial que tem o apoio e liderança da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA). A espanhola Iberdrola, a italiana Enel e a francesa Engie estão entre as gigantes elétricas europeias da aliança.
5 Dezembro 2023, 10h52

A EDP integra um grupo de 31 empresas que uniram esforços na Conferência das Partes (COP28) para acelerar a transição energética, delineando um plano de ação que promove a eletrificação, redes preparadas para renováveis e a expansão de energias limpas.

Denominada Utilities for Net Zero Alliance (UNEZA), a aliança empresarial tem o apoio e liderança da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), refere a energética em nota de imprensa, sublinhando que o “compromisso está em linha com os objetivos do programa 2030 Breakthrough que ambiciona um futuro net-zero até 2050″.

A espanhola Iberdrola, a italiana Enel e a francesa Engie estão entre as gigantes elétricas europeias da aliança.

Esta terça-feira, grandes empresas globais da indústria, empresas de serviços públicos regionais, promotores e líderes tecnológicos de sistemas de energia de todo o mundo aprovaram uma “Declaração de Ação dos EAU” na COP28, no Dubai, “alinhando uma parte significativa da comunidade global de eletricidade com o objetivo da Agenda de Ação da COP28 de acelerar uma transição energética justa e ordenada”, faz saber a EDP no mesmo comunicado.

Rui Teixeira, administrador executivo da EDP, entende que “utilities como a EDP estão a liderar esta jornada transformadora, que requer investimentos significativos e colaboração para alcançar interconectividade, flexibilidade e equilíbrio, todos eles essenciais para cumprir as metas climáticas delineadas no Acordo de Paris”.

“A emergência da transição energética reforça a relevância de triplicar a capacidade de energia renovável até 2030 como o meio mais viável para manter o limite de 1,5°C. Nesse sentido, é crucial adotar e acelerar a utilização de energias renováveis, o que exige esforços coletivos para ultrapassar os atuais desafios infraestruturais, modernizando e melhorando as redes elétricas, o transporte e as linhas de distribuição”, sublinha ainda o responsável, citado na mesma nota.

Quanto ao plano de ação, explica a EDP em comunicado que os “membros da UNEZA reconhecem que a chave para desbloquear o potencial de transição energética global do sector dos serviços públicos reside na capacidade de visar deliberadamente os impedimentos e desafios estruturais, regulamentares e financeiros existentes que possam impedir o progresso”.

Razan Al Mubarak, dos UN Climate Change High-Level Champions na COP28, reforça que “os serviços de utilidade pública desempenham um papel crucial na concretização de medidas de mitigação que alinham o desenvolvimento global com um futuro de zero emissões líquidas e são fundamentais para um futuro sistema energético que esteja em harmonia com a natureza e o ambiente”.

A aliança é formada pela Bui Power Authority, DEWA, DLO Energy, EDF, E.ON, Enel, Engie, Etihad Water and Electricity, Hitachi Energy, Iberdrola, Jinko Power, KEGOC, KenGen, Masdar, National Grid, Octopus Energy, RWE, Schneider Electric, Siemens, SSE, Tenaga, Uniper e Xlinks, sendo liderada pela Abu Dhabi National Energy Company (TAQA) dos Emirados Árabes Unidos.

Conta, também, com os parceiros estratégicos IRENA eUN Climate Change High-Level Champions, das Nações Unidas, bem como com o Fórum Económico Mundial (FEM), a Comissão Eletrotécnica Internacional (CEI), a Aliança Global para as Energias Renováveis e o Coordenador Elétrico Nacional enquanto parceiros do ecossistema.

A 28.ª cimeira da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as alterações climáticas (COP28) decorre no Dubai até ao dia 12 de dezembro.

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