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Costa prometeu aumento de capital para resolver confronto entre Medina e presidente da AdP

Fernando Medina forçou a distribuição de um dividendo extraordinário da AdP, mas o presidente da empresa exigiu que os 100 milhões fossem devolvidos. Contra a vontade do seu ministro das Finanças, António Costa prometeu aumento de capital que agora falhou.
10 Maio 2024, 09h00

Os últimos dias de 2023 foram duros para as empresas públicas, com Fernando Medina a usar os saldos depositados no IGCP no âmbito da “operação especial” para baixar a dívida pública para menos de 100% do PIB.

O Jornal Económico confirmou que foi por pressão do então Ministro das Finanças que a Águas de Portugal (AdP) pagou um dividendo extraordinário de 100 milhões de euros à Parpública (seu acionista com 81%) e à a CGD (que tem 19%) no final de 2023. Medina invocou o interesse nacional. Mas José Athayde Furtado, que acaba de se demitir da presidência da AdP, disse ao ministro que só aceitaria com a condição de os 100 milhões de euros serem devolvidos à empresa.

Fernando Medina e José Athayde Furtado entraram então em confronto direto sobre o tema e foi chamado a intervir o então primeiro-ministro António Costa, para encontrar uma solução que desbloqueasse a distribuição de dividendos. Foi então que António Costa prometeu a José Athayde Furtado que a Parpública avançaria com uma proposta de aumento de capital de 100 milhões, em compensação, Mas Medina, que tutelava a Parpública e a CGD, nunca deu indicação para qualquer aumento de capital na Águas de Portugal, contrariando a promessa de Costa. Aliás não tinha qualquer intenção de “devolver” os 100 milhões à empresa pública.

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