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Costa quer continuar “a pedalar” para “não descarrilar” economia

Primeiro-ministro considera que as previsões económicas da União Europeia sobre Portugal são uma boa notícia, mas que tal facto deve servir de aviso: “Tal como as bicicletas ou continuamos a pedalar e a economia continua a crescer ou se paramos de pedalar, a bicicleta para e pode mesmo descarrilar”.
15 Maio 2023, 16h12

António Costa mostrou-se satisfeito com as previsões da Comissão Europeia feitas sobre a economia portuguesa, mas avisa que as mesmas não devem servir para “fazer descansar o país”. O primeiro-ministro reagiu ao tema em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Islândia esta segunda-feira, 15 de maio.

“Quando temos uma boa notícia na economia isso não nos deve fazer descansar, pelo contrário deve fazer-nos compreender que tal como as bicicletas ou continuamos a pedalar e a economia continua a crescer ou se paramos de pedalar, a bicicleta para e pode mesmo descarrilar”, afirmou o primeiro-ministro.

Para António Costa, as previsões da União Europeia sinalizam uma expetativa de crescimento mais forte do que aquela que se antevia anteriormente. “Significa que podemos manter a trajetória que temos mantido de reforçar aquilo que é o impacto da economia na vida dos portugueses”, referiu.

Impacto esse que o primeiro-ministro acredita que deve ser feito em primeiro lugar pela manutenção de um elevado nível de emprego. “É a melhor forma da economia se traduzir no dia a dia na vida dos portugueses”, sublinhou.

Por outro lado, António Costa destacou a importância de manter a trajetória que o Governo tinha definido sobre a recuperação dos rendimentos, com o acordo assinado com a concertação social, para garantir que no final desta legislatura os salários dos portugueses aumentaram o seu peso no PIB para 48%.

“Ou seja a média comunitária que nos vai permitir adotar as medidas para combater a inflação, de redução do IVA, os apoio às famílias, o aumento intercalar que este mês será pago à Função Pública e no próximo mês aos pensionistas”, salientou.

Como tal, António Costa defendeu que esta capacidade de continuar a sustentar as políticas de rendimentos “são da maior importância, ao mesmo tempo que vamos continuar a ter recursos para melhor o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública e os serviços público que são fundamentais para os portugueses”.

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