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“Portugal vai ter crescimento significativo em 2023”. Fernando Medina reage a previsões da UE

O ministro das Finanças destacou as “boas notícias” dadas pela Comissão Europeia sobre as previsões económicas para Portugal em 2023, período em que o país deverá registar o dobro do crescimento estimado para as economias dos países da zona euro.
15 Maio 2023, 14h58

Fernando Medina olha com otimismo para as perspetivas da economia portuguesa no ano de 2023, com base nas previsões de primavera feitas pela Comissão Europeia (CE).

“São boas notícias para o nosso país, porque apontam para que Portugal vá ter um crescimento significativo em 2023, mais do dobro daquilo que é estimado para as economias dos países da zona euro, uma inflação mais baixa do que aquilo que era previsto e muito em linha com as projeções do Governo, o emprego em alta e uma capacidade, no fundo que significa este crescimento económico que o pais tem demonstrado durante este ano”, afirmou o ministro das Finanças aos jornalistas esta terça-feira, em Bruxelas, antes da entrada para a reunião do Eurogrupo.

Para Fernando Medina este sinal positivo da Comissão Europeia demonstra “uma capacidade de melhorarmos e continuarmos a apoiar as condições de vida dos portugueses”, salientando que há poucos dias atrás foram pagos os apoios aos públicos mais vulneráveis, sendo que ainda durante esta semana pagos os apoios relativos aos 15 euros mensais por filho dos abrangidos pelo abono de família.

“Entrará também em vigor a medida relativamente do apoio aos créditos habitação, às famílias que têm taxas de esforço mais elevadas e também relativamente ao apoios às rendas”, referiu o ministro das Finanças.

Fernando Medina assume que este cenário de crescimento revela uma economia mais forte que tem permitido ao Governo desenvolver as políticas de apoio aos mais vulneráveis, aqueles que mais necessitam e à consolidação do nosso estado social e também algo que é muito importante, que é a manutenção das contas certas, do ponto de vista do défice, mas sobretudo do ponto de vista da dívida.

“Aquilo que é hoje apontado pela Comissão Europeia é que Portugal consiga durante 2023 passar de ser o terceiro país com a dívida mais elevada e passarmos para a quinta posição, isto é, abaixo da França e Espanha e já muito perto da Bélgica”, sublinhou o ministro das Finanças.

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