António Costa rebateu as críticas sociais-democratas quanto à atualização das pensões, lembrando os cortes decretados nos tempos da troika e a evolução recente das contribuições pagas aos aposentados portugueses, que têm crescido “ininterruptamente” nos mandatos socialistas.
O primeiro-ministro aproveitou a conferência após o Conselho de Ministros desta segunda-feira para contrapor as críticas do PSD após a apresentação do Programa de Estabilidade 2023-2027, na manhã do mesmo dia.
“Um dos maiores problemas do PSD é os portugueses saberem o que é corte de pensões”, considera António Costa, lembrando os cortes no tempo da intervenção financeira no país. Por oposição, “aumento de pensões é o que tem acontecido ininterruptamente desde 2016”, cenário que se voltará a verificar em 2024.
O primeiro-ministro garantiu que, ao contrário do que acusaram os sociais-democratas, “nenhum pensionista fica sem receber exatamente o que tinha direito receber com a aplicação da fórmula da Lei de Bases da Segurança Social”, dados os aumentos intercalares agora anunciados e o complemento extraordinário de outubro.
“Sempre dissemos que a garantia que dávamos era que, até ao final de 2023, ninguém perdia um cêntimo; durante 2023, e em função da evolução da economia, das contas do Estado, da situação da Segurança Social, logo tomaríamos as decisões relativas a 2024”, resumiu, rejeitando que tivesse havido qualquer corte.
Assim, as decisões foram “justas e ponderadas”, considerou António Costa, que lembrou ainda os avisos quanto à evolução da economia internacional que o PSD foi fazendo.
“Ao mesmo tempo que o PSD dizia que estávamos a cortar pensões, dizia que as previsões para o crescimento eram irrealistas”, rematou.
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