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CPLP tem de “encontrar liderança comum”, diz representante do Banco Português de Fomento na Madeira

“A CPLP tem e sempre teve um potencial absolutamente extraordinário. É apontada, há décadas, mesmo em termos de contexto de mercados financeiros”, explicou Catarina Castro durante o painel “Caminhos para a Lusofonia” ao início ao tarde desta quarta-feira. 
4 Outubro 2023, 17h57

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tem de “encontrar uma liderança comum”, defendeu hoje Catarina Castro, representante do Banco Português de Fomento na Madeira, na celebração do sétimo aniversário do Jornal Económico marcado pela conferência “Outlook 2024”.

“A CPLP tem e sempre teve um potencial absolutamente extraordinário. É apontada, há décadas, mesmo em termos de contexto de mercados financeiros, como um grande desafio a ser explorado; explorado no sentido positivo, de se ter uma centralidade e uma capacidade de ponto de vista de sector primário que poucas outras geografias terão”, explicou, durante o painel “Caminhos para a Lusofonia” ao início ao tarde desta quarta-feira.

Segundo Catarina Castro, “além do sector primário, tem o lado social e demográfico que traz para o mundo todo uma valência e um potencial de desenvolvimento económico estrutural, que é aquilo que a nova ordem tanto vai precisar”.

“O desafio da CPLP nunca foi tão importante e com um timing tão relevante de serem todas iniciativas, ações e rotas concretas para este desafio se materializar”, defendeu.

Sobre os países da CPLP, o “Brasil já se posicionou para esta nova ordem, que traçará certamente aquilo que será o futuro dos blocos económicos”.

A CPLP, em termos de bloco de investimento e de acesso ao investimento, tem vindo a dar passos, desde o microcrédito, até à abertura de mercado de capitais em vários dos países da comunidade.

“O caminho está a ser feito” por gerações muito jovens, que trazem “o digital, que é importante para tenha escala”. “A escala é um ator decisivo para que a CPLP possa conquistar este espaço definitivamente. Tem o potencial, mas ainda não conseguiu posicionar-se”, alertou.

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