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Crescimento dos salários abranda no Reino Unido, mas mantêm-se elevados

Os salários excluindo bónus cresceram 5,7% nos três meses terminados em maio, naquele que foi o ritmo de subida mais lento desde o verão de 2022. Ainda assim, mantêm-se em níveis elevados, o que pode condicionar um corte de juros na próxima reunião do Banco de Inglaterra.
18 Julho 2024, 10h16

O crescimento dos salários no Reino Unido abrandou. Ainda assim, mantêm-se em níveis considerados elevados para o Banco de Inglaterra cumprir a meta de 2% para a inflação, o que põe em causa o corte das taxas de juro previsto para a reunião do banco central que se realiza daqui a duas semanas.
Os salários excluindo bónus – um indicador do Banco de Inglaterra para as pressões inflacionistas – cresceram 5,7% nos três meses terminados em maio, em comparação com o período homólogo, mostram dados oficiais citados pela “Reuters”. É o ritmo de crescimento mais lento desde o verão de 2022.
“Um abrandamento modesto do crescimento dos salários é uma boa notícias para aqueles que preveem um corte das taxas de juro em agosto”, afirma Yael Selfin, economista-chefe da KPMG UK.
No entanto, acrescenta, “com os salários excluindo bónus a crescerem 5,7% em termos homólogos, o Banco de Inglaterra pode não querer arriscar um corte das taxas em agosto antes que o mercado laboral arrefeça suficientemente”.
O banco central vai decidir sobre o rumo da política monetária na reunião agendada para 1 de agosto, podendo avançar com o primeiro corte dos juros desde 2020.
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