Os custos da construção nova registaram um acréscimo de 2,5% em abril, um subida de 1,1 pontos percentuais (p.p.) face ao verificado no mês anterior, de acordo com o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira.
O preço dos materiais e o custo da mão de obra apresentaram, respetivamente, variações homólogas de -0,2% (-1,1% no mês anterior) e de 8,1%, (1,2 p.p. em março), respetivamente.
O custo da mão de obra contribuiu com com 3,5 p.p. (2,9 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais com -0,1 p.p. (-0,6 p.p. em março).
Entre os materiais que mais influenciaram de forma negativa a variação agregada do preço estão os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, a chapa de aço macio e galvanizada com descidas de cerca de 15%, assim como o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e os tubos de PVC e as tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações com reduções de cerca de 10%.
Por outro lado destacam-se os artigos sanitários, os ladrilhos e cantarias de calcário e granito e os consumos de produtos energéticos com crescimentos homólogos na ordem dos 10%.
Em termos de variação em cadeia, a taxa de variação mensal do ICCHN foi de 0,7% em abril, 0,9 p.p. acima do mês anterior. Já o custo dos materiais subiu 0,4% e o da mão de obra 1,2%.
Os materiais e mão de obra contribuíram com 0,2 p.p. e 0,5 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (-0,4 p.p. e 0,2 p.p. em março).
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