Em entrevista ao Jornal Económico, Deolinda Silva, diretora executiva desta plataforma, destaca os segmentos do azeite, vinhos, conservas, hortícolas e frutícolas, entre outros, como expoentes deste crescimento constante. E apesar de afetado pela pandemia, acredita que este sector poderá tornar-se exportador líquido a curto prazo.
Qual a expressão atual da plataforma PortugalFoods e qual tem sido a sua evolução nos últimos anos?
A PortugalFoods é uma plataforma agregadora que reúne empresas de várias dimensões e que têm atividade nos vários subsectores que compõem o sector agroalimentar português. Para além da indústria, estão também presentes as entidades do sistema científico e tecnológico nacional e entidades regionais e nacionais com competências na área alimentar. O sector agroalimentar tem desempenhado um papel fundamental na economia portuguesa, com um peso no PIB de cerca 6%, em termos de volume de negócios, sendo que a indústria agroalimentar e das bebidas tem um peso de cerca de 19% da indústria transformadora nacional. Entre 2011 e 2017, as empresas associadas da PortugalFoods aumentaram as suas exportações em cerca de 39%, passando de 596 milhões para 829 milhões de euros. Esta performance contribui, naturalmente, para o crescimento que se tem verificado nas exportações portuguesas do sector agroalimentar, que têm crescido a bom ritmo e apresentaram um crescimento de perto de 20% entre 2015 e 2019.
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