A Iniciativa Liberal criticou hoje o que considera ser a falta de resposta do Orçamento do Estado 2024 (OE) a vários sectores cruciais do país.
“Este é um OE de peças soltas que não monta o puzzle que precisamos para o país”, disse hoje a deputada Carla Castro. “Não vimos estratégia no OE que não responde à saúde, educação e ao caos na justiça”.
“Este não é o OE que precisamos. Este não é um crescimento que precisemos. É uma operação plástica”, afirmou, apontando que é preciso “desmontar muitas das narrativas veiculadas”, incluindo as trajetórias do défice e da dívida pública, cuja redução foi alcançada à conta dos “impostos e inflação” e “não de reforma”.
As declarações da deputada da IL tiveram lugar esta terça-feira durante a Conferência Orçamento do Estado 2024 organizada pelo Jornal Económico e pela EY, que decorre em Lisboa.
A responsável apontou que “há um ponto que é gritante: os desafios de Portugal ao nível das empresas”.
E sublinhou a perda de competitividade do país, devido ao “esforço e complexidade fiscal”, e a “pouca previsibilidade para o investimento estrangeiro”.
Noutro ponto, destacou a subida dos salários, mas questionou “quais os fundamentos da economia para salários mais elevados”, defendendo que deveriam estar indexados ao aumento da produtividade.
“Precisamos claramente de investimento, aumento de investimento”, afirmou, considerando que a execução do PRR é “fundamental”.
“Gostava de ver as contas certas, se é que estão aí”, rematou.
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