O Deutsche Bank, Credit Suisse e JP Morgan apresentaram prejuízos no mercado espanhol, avança o jornal El Economista.
Especificamente, de acordo com os balanços publicados pelo Banco de Espanha citados pelo jornal espanhol, o Deutsche Bank passou de lucros de 20 milhões para perdas de 4,7 milhões de euros, principalmente devido ao aumento das provisões para fazer face a créditos de cobrança duvidosa, que quase duplicaram e totalizam 79 milhões em 2020.
A filial do banco alemão é um dos poucos grupos estrangeiros em Espanha que ainda mantém uma rede de agências para atendimento a clientes privados, embora a sua estratégia esteja focada em clientes de médio e alto rendimento.
Em Portugal o Deutsche Bank vendeu a sua atividade de private banking ao Abanca, e manteve apenas a atividade de banca de investimento.
Por seu lado, o Credit Suisse e o JP Morgan – ambos focados na banca de investimento e principalmente e gestão de patrimónios – registaram um resultado negativo de 3,8 e 2,4 milhões de euros, respectivamente, valores que contrastam com lucros de cerca de meio milhão de euros 2019.
O Credit Suisse tem uma sucursal em Portugal que está vocacionada para a gestão de fortunas. A nível internacional tem um português como presidente do conselho de administração. António Horta Osório foi proposto para Chairman do Credit Suisse. É um cargo não executivo e de controlo que assim é ocupado, pela primeira vez, por um não suíço.
A rentabilidade abaixo de zero das subsidiárias espanholas dos grandes gigantes internacionais é explicada com o impacto da crise pandémica e com volatilidade do mercado de capitais.
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