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Doutor Finanças garante que em Portugal “também há tratamento para as finanças”

De forma gratuita, a consultora em finanças pessoais e familiares, disponibiliza serviços associados a crédito habitação, crédito consolidado, renegociação de créditos e seguros, entre outros.
  • finanças pessoais
26 Setembro 2018, 07h20

O Doutor Finanças, empresa de consultoria em finanças pessoais e familiares, constituída por especialistas que ajudam, desde 2014, pessoas individuais e coletivas a “curar as dores na carteira”, abriu esta terça-feira a sua primeira clínica, bem no coração da capital (zona da Estefânia), continuando a garantir a presença online onde, mensalmente, já recebe cerca de 3 mil pedidos de ajuda.

Considerando que a abertura do primeiro espaço físico é mais um passo no sentido de consolidar o grande objetivo da empresa, que se traduz numa maior proximidade, Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças, explica ainda, durante a inauguração, que a própria escolha da figura do “Doutor” se explica através desta aposta em estabelecer laços próximos, de confiança.

Para além de proporcionar uma ajuda gratuita, a consultora, que enquanto intermediário faz recair os custos sobre os seus parceiros, também concentra a sua aposta na simplificação de processos e de linguagem, defendendo que falar sobre dinheiro “não tem de ser uma coisa chata, medonha”, como frisa Rui Bairrada, para quem continua a valer, tanto como no primeiro dia, assegurar aos clientes que “também existe tratamento no caso das finanças em Portugal”.

Com uma abordagem marcadamente positiva, a equipa de 80 especialistas que lidera, e que estima aumentar para 100 até ao final deste ano, acompanhando a passagem de 3 para 5 mil pedidos mensais, trabalha atualmente com oito instituições bancárias, três financeiras e seis seguradoras, junto das quais, já ganhou capacidade negocial e por isso está certa de conseguir obter as melhores respostas para cada um dos casos.

Em jeito de balanço, e depois de fechar 2017 com uma faturação na ordem dos 2 milhões de euros, Rui Bairrada revela, ao Jornal Económico, que em 2018 a expansão continua a ser uma prioridade e, para além do Porto, onde já têm escritório e uma equipa de 5 pessoas mas onde ainda procuram uma loja física, deverá seguir-se o Algarve e outras localizações como a Linha de Cascais.

Ainda sobre o desempenho neste ano, evidencia-se o registo, na área do crédito à habitação (onde já responde por uma quota de 2% do crédito concedido em Portugal), até 31 de agosto passado, de 17 mil pedidos, que atingem os 2.250 milhões de euros, dos quais tiveram seguimento 6800, que representam 910 milhões de euros. No global, 60% dizem respeito a transferências e 40% a aquisições, com um valor médio de 130 mil euros, num prazo médio de 398 meses. Sobre estes pedidos é ainda possível detalhar que 42% foram feitos em Lisboa, 28% no Porto e 14% no Centro.

Para o próximo ano, o Doutor Finanças renova as suas apostas e com a inovação a revelar-se igualmente uma das suas metas constantes, a mais disruptiva será o “scoring”, uma solução que permitirá aos parceiros, banca e seguradoras, por exemplo, aceder a cada um dos processos em cursos e verificar toda a documentação e informação detalhada. Esta é mais uma resposta encontrada no seio da consultora que, através da fintech que entretanto criou, há muito assegura soluções (como a sua plataforma online) que espelham o que de melhor a tecnologia e a Inteligência Artificial podem acrescentar a estes processos. E no âmbito deste ecossistema empreendedor e inovador, Rui Bairrada afirma que vivemos uma fase de “grande desumanização” que importa contrariar: “para mim é muito claro, eu existo para ajudar pessoas. E enquanto tiver este sentimento vou tentar, ao máximo, quer seja através das soluções que encontramos na fintech, quer seja na forma como funcionamos diariamente, estar junto das pessoas”. Com estas ferramentas, a empresa pretende posicionar-se ao lado dos seus parceiros e ajudar a que mantenham a proximidade com as pessoas. Na certeza de que qualquer um deles mostra abertura para esta interação, não só movidos pela obrigação legal de partilha de informação, mas também pelo desejo de melhorar os serviços prestados.

 

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