Educação: 1.678 professores deslocados receberam apoios em dezembro

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação revela esta terça-feira, 7 de janeiro, que 1.678 professores deslocados começaram a receber o subsídio à deslocação, totalizando os apoios a pagar com efeitos retroativos ao início de funções, dois milhões de euros.

Na Assembleia da República, onde está a ser ouvido a pedido do Bloco de Esquerda, sobre o início do ano letivo e a falta de investimento na escola pública, e da IL, sobre as metas do Plano + Aulas + Sucesso, Fernando Alexandre garante que todos os docentes tiveram um ganho salarial.

O apoio é destinado aos docentes colocados nos 234 Agrupamentos Escolares/EnA carenciados e docentes vinculados pelo Concurso Externo Extraordinário (CEE) e pago em 11 meses, mensalmente, em conjunto com a remuneração, com exceção do mês de agosto. O valor do apoio está dependente da distância entre a morada de residência e o estabelecimento de ensino: 150 euros entre 70 km e 200 km; 300 euros, entre 201 km e 300 km e 450 euros, se a distância for superior a 300 km.

O concurso extraordinário abriu 2.309 vagas e permitiu vincular aos quadros 1.731 docentes nas regiões com maior défice de professores: Lisboa e Setúbal (1.176), Alentejo (216) e Algarve (196).

As metas apresentadas pelo ministro Fernando Alexandre para o ano letivo 2024/2025, no âmbito das Medidas do Plano +Aulas +Sucesso foram as seguintes:

• Recrutar 200 docentes aposentados
• Incentivar o prolongamento da vida ativa de mil professores
• Recuperar para a carreira 500 docentes que a tivessem abandonado
• Recrutar 500 bolseiros de doutoramento
• Dar acesso à profissão a 500 docentes e investigadores doutorados

De acordo com o balanço efetuado hoje a situação em dezembro 2024, a meta foi ultrapassada no caso dos docentes recuperados, dado que 682 voltaram à carreira docente.

Os dados do Ministério da Educação revelam ainda que foi pago um total de 13.831 horas extraordinárias, que abrangeram 5.673 docentes.