O ex-governante do governo de Passos Coelho diz ainda que é “um facto” que a posição económica do Estado na companhai aérea ficou equivalente à posição acionista de 30%, com a passagem da dívida para a nova estrutura acionista. Se as cartas de conforto tivessem que ser invocadas e cumprido o direito potestativo de recompra da empresa, o Estado recuperava a TAP com menos 25 milhões de dívida e a Atlantic Gateway perdia toda a capitalização cumprida, explica Pires de Lima.

Os 55 milhões pagos em 2020 eram “totalmente desnecessários”, acrescenta, sublinhando aquilo que disse o seu ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro, quando veio à CPI afirmar que o Estado teria a pagar, no máximo, dez milhões de euros.