São conhecidos esta semana mais dados relativamente à situação laboral nos EUA, o país com mais casos de Covid-19 no mundo e onde a pandemia parece não abrandar. As expectativas são mistas, com alguns analistas e relatórios preliminares a indicarem números preocupantes de criação de emprego, enquanto o presidente Trump e os mercados mostram otimismo em relação ao cenário vivido na maior economia do mundo.
Quinta-feira é dia de divulgação semanal dos números relativos aos pedidos de subsídio de desemprego. A semana que terminou a 25 de julho marcou a segunda consecutiva em que se verificaram aumentos neste indicador, depois de descidas semanais desde março. Na semana em foco, o número de americanos a pedirem ajuda para fazer face a uma situação e desemprego foi de 1,43 milhões.
Na sexta-feira serão públicos os dados mensais do emprego no país, onde se inclui a criação de postos de trabalho e a taxa de desemprego no mês de julho. No mês anterior, a criação de emprego atingiu os 4,8 milhões de postos, bem acima dos 3 milhões esperados. No entanto, depois de perder 22,2 milhões de empregos em março e abril, a economia norte-americana tem ainda um longo caminho a percorrer para a recuperação total.
Donald Trump manifestou, esta quarta-feira, confiança em “grandes números” anunciados nos próximos dias. Também os mercados parecem não temer a onda de desemprego que assola os EUA, que vários analistas prevêem irá ainda piorar, especialmente dada a elevada probabilidade de uma forte segunda onda de Covid-19 e os efeitos que esta terá na atividade económica. Também a passagem dos benefícios federais de desemprego de 600 dólares para 200 (dos 505 para os 168 euros) preocupam os analistas, dado o seu impacto no consumo.
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