Nos últimos três anos, a China tem sinalizado repetidamente a sua disposição de agir como intermediária nas negociações de paz na Ucrânia.
Segundo a “Reuters”, as prioridades da China são claras: o país está focado em recuperar a sua economia e tentar fechar um acordo com o presidente dos EUA, Donald Trump, para evitar outra guerra comercial.
E embora Pequim queira ser vista como uma mediador para a paz global, está a tentar fazê-lo sem incorrer em custos ou riscos, especialmente se puderem prejudicar os seus laços com Moscovo, de que depende para obter energia barata.
“Se a China não comprar gás da Rússia, qual país pode fornecer gás suficiente para atender às necessidades do povo chinês? Não é possível e não é seguro”, disse o chefe da diplomacia da China, Wang Yi.
Sem um papel significativo no processo de paz da Ucrânia, a China conseguiu concentrar-se no comércio e na economia. Xi Jinping, presidente da China, orientou os burocratas chineses a estudarem as políticas comerciais de Trump e a prepararem respostas às suas tarifas e ameaças iniciais.
A China também diminuiu deliberadamente o tom usado pelos porta-vozes do Ministério dos Negócios Estrangeiros de forma a manter vivas as perspectivas de um acordo com Trump, segundo a “Reuters”.
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